quarta-feira, 27 de março de 2013

Olá, boa noite!

Hoje vasculhando alguns artigos guardados, acabei encontrando um bem interessante, que fala sobre DOR e gostaria de compartilhar algumas informações importantes com vocês.

REVISTA VEJA, DE 24 DE AGOSTO DE 2011.

A LUTA CONTRA A INIMIGA ANCESTRAL: DOR


VOCÊ SABIA?

  • 30% dos brasileiros adultos tem dor crônica. Ou seja, 40 milhões de homens e mulheres sofrem dores contínuas por mais de três meses.
  • O sexo feminino é mais vulnerável à dor crônica do que o masculino.
  • A proporção é de 1 homem doente para cada 3 mulheres com o problema.
  • Os locais que mais doem são pernas, pés, costas e cabeça.
  • A dor crônica é uma das principais causas de falta ao trabalho no Brasil.

A DOR AGUDA:

1) É uma resposta a um estímulo doloroso;
2) Serve de sinal de alerta para o organismo, o que teve grande função na evolução da espécie;
3) Desaparece quando o estímulo doloroso cessa.



A DOR CRÔNICA:

1) Ocorre sem que haja estímulos dolorosos, como acontece com boa parte das lombalgias;
2) Não tem função nenhuma;
3) Persiste mesmo com a interrupção de estímulo doloroso e dura mais de três meses.



SETE MITOS  

1 - A DOR É SEMPRE SINTOMA DE UMA DOENÇA PRIMÁRIA

Em geral, a dor crônica é a doença em si. Caracterizada por alterações no funcionamento cerebral, ela pode ser de origem genética e/ou ambiental. O trauma de uma batida, por exemplo, pode lesionar um nervo e levar à dor crônica. A morte de um ente querido pode alterar a química cerebral e desencadear um quadro persistente em pessoas com predisposição genética para o problema.

2 - O TRATAMENTO DA DOR CRÔNICA É APENAS PALIATIVO

Embora nem todos os medicamentos usados para combater o problema tenham sido desenvolvidos especificamente para o seu tratamento, o arsenal disponível hoje em dia (de remédios a cirurgias) é capaz de controlar a doença ou até livrar definitivamente o paciente do sofrimento.

3 - TODA DOR AGUDA PODE SE TORNAR CRÔNICA

Se bem tratada, a maioria das dores agudas não evolui para crônica. A cronicidade depende da causa do estímulo doloroso e de fatores genéticos e compostamentais. Em geral, as dores decorrentes de lesões mais superficiais e de curta duração, como uma infecção de garganta, não se transformam em crônicas.

4 - O MELHOR TRATAMENTO PARA A DOR NAS COSTAS É O REPOUSO

Sessões de fisioterapia e terapia ocupacional ajudam a resolver boa parte dos casos de lombalgia. Além disso, a prática de exercícios físicos libera os chamados analgésicos naturais. Realizar atividades rotineiras, como trabalhar, encontrar amigos ou ir ao cinema, tira o foco de atenção da dor.

5 - OS REMÉDIOS PARA DOR DEIXAM O PACIENTE GROGUE E CAUSAM DEPENDÊNCIA

Apenas os opioides podem viciar - e isso em 3% dos casos. Já os anti-inflamatórios e os analgésicos só causam sedação e sonolência se usados em doses muito altas.

6- NÃO HÁ DOR PIOR DO QUE A PROVOCADA POR PEDRAS NOS RINS

O modo como cada paciente percebe a dor é influenciado por vários fatores - genéticos, culturais, socioeconômicos, entres outros.

7 - APENAS MEDICAMENTOS FUNCIONAM PARA O CONTROLE DA DOR CRÔNICA

Além do tratamento medicamentosos, todos os pacientes devem ser submetidos a terapias complementares como fisioterapia, psicoterapia, terapia ocupacional, acupuntura. Aos pacientes mais resistentes, podem ser indicados também cirurgias e implantes de dispositivos que atuam no sistema cerebral de modulação da dor.         

Qual a atuação da terapia ocupacional frente a pacientes com DOR?

A TERAPIA OCUPACIONAL vem adquirindo grande destaque nesse contexto de dor crônica, pois ajuda o paciente no processo de adaptação à vida, mantendo o melhor nível de função possível através de oferecimento de apoios diversos, para que o paciente tenha acesso a uma vida produtiva e plena de significados (MORETE, 2012).

Outros autores também complementam colocando que, o foco do Terapeuta Ocupacional é a melhora do desempenho ocupacional (PEDRETTI; EARLY, 2005) e seu papel é de promover uma vida com significado e produtiva, mesmo com a dor, por meio da prevenção de incapacidades, da promoção da função e do bem-estar no desempenho das atividades cotidianas (DE CARLO; ELUI; PACKER, 2007), do desenvolvimento das habilidades e capacidades físicas, da otimização das funções e dos hábitos ocupacionais que quebram o círculo vicioso dor-ociosidade-dor; proporciona-se ao sujeito, dessa forma, domínio de si mesmo e do ambiente, além da inserção social (DE CARLO et al., 2004; PENGO; SANTOS, 2004), com a manutenção e o resgate dos papéis ocupacionais.


Bom, espero que tenham gostado.
Grande beijo.

____________
* Dani Sousa ;*