DISLEXIA: Quando as palavras não fazem sentido.
Quando mais cedo o problema for tratado, melhor será o rendimento escolar, profissional e até social da pessoa.
O texto com parágrafos longos ou vocabulários recheados de termos novos podem ser um desafio e tanto para um disléxico. Na prática, estudos recentes, capitaneados pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, mostraram que, de cada 100 alunos encaminhados ao médico com suspeita de dislexia, apenas três apresentaram o distúrbio. De qualquer forma, o diagnóstico precoce é essencial para barrar um ciclo bem conhecido entre os que sofrem de dislexia: a criança tem dificuldade de aprender, não se arrisca, para de estudar e perde o interesse pela escola por medo, puro medo. Na sala de aula, o disléxico, diante de um texto, pode ter dor de barriga, suar e sentir um mal-estar.
Mais, o que é DISLEXIA?
A dislexia é um distúrbio de linguagem sem causa definida, que traz dificuldades para ler, escrever e também soletrar. Os especialistas não sabem ao certo o que leva algumas pessoas a desenvolver isso. Existem pesquisas apontando que o problema pode ser herdado de pai para filho. Não tem cura, mas tem tratamento, ou seja, aprende-se a superar as dificuldades e a traçar novas rotas cerebrais para entender com perfeição um texto.
O disléxico apresenta uma falha na decodificação da linguagem escrita, isso significa que nem sempre identifica as letras de uma palavra e também pode não relacionar o som à letra. Vale saber que não tem nada a ver com déficit intelectual. Mesmo assim, é comum a criança passar a se inferiorizar, o que, em um futuro próximo, pode se traduzir em baixa estima. Existem, inclusive, adultos que
são disléxicos e não sabem e acabam amargando frustrações sociais e profissionais ao longo da vida.
Sintomas
Os sintomas variam de acordo com os diferentes graus de gravidade do distúrbio e tornam-se mais evidentes durante a fase da alfabetização. Entre os mais comuns encontram-se as seguintes dificuldades: 1) para ler, escrever e soletrar; 2) de entendimento do texto escrito; 3) para de identificar fonemas, associá-los às letras e reconhecer rimas e aliterações; 4) para decorar a tabuada, reconhecer símbolos e conceitos matemáticos (discalculia); 5) ortográficas: troca de letras, inversão, omissão ou acréscimo de letras e sílabas (disgrafia); 6) de organização temporal e espacial e coordenação motora.
Descobrir o problema precocemente é o ideal para evitar que os danos emocionais se instalem. O diagnóstico, porém, nem sempre é tão simples. Por volta dos 7 anos de idade acontece a alfabetização, e esse é um processo bem individual: algumas crianças pegam o jeito das palavras rapidamente e outras tropeçam até conseguir formá-las e interpretá-las corretamente. Além disso, problemas de visão, audição, déficits intelectuais, alterações de comportamento e métodos de ensino pouco estimulantes podem prejudicar o aprendizado do abecedário nessa fase.
O que os especialistas recomendam, em caso de suspeita de dislexia, é uma avaliação cautelosa realizada por médicos e psicólogos. O tratamento tem como objetivo ajudar a pessoa a traçar um novo caminho e, assim, ativar outras áreas cerebrais que deem apoio para a leitura. A escola também tem papel importante em toda essa etapa, ajudando a identificar as falhas da criança durante a aprendizagem, ou ao longo do tratamento.
Fonte: Página Einstein - Revista Veja.
são disléxicos e não sabem e acabam amargando frustrações sociais e profissionais ao longo da vida.
Sintomas
Os sintomas variam de acordo com os diferentes graus de gravidade do distúrbio e tornam-se mais evidentes durante a fase da alfabetização. Entre os mais comuns encontram-se as seguintes dificuldades: 1) para ler, escrever e soletrar; 2) de entendimento do texto escrito; 3) para de identificar fonemas, associá-los às letras e reconhecer rimas e aliterações; 4) para decorar a tabuada, reconhecer símbolos e conceitos matemáticos (discalculia); 5) ortográficas: troca de letras, inversão, omissão ou acréscimo de letras e sílabas (disgrafia); 6) de organização temporal e espacial e coordenação motora.
Descobrir o problema precocemente é o ideal para evitar que os danos emocionais se instalem. O diagnóstico, porém, nem sempre é tão simples. Por volta dos 7 anos de idade acontece a alfabetização, e esse é um processo bem individual: algumas crianças pegam o jeito das palavras rapidamente e outras tropeçam até conseguir formá-las e interpretá-las corretamente. Além disso, problemas de visão, audição, déficits intelectuais, alterações de comportamento e métodos de ensino pouco estimulantes podem prejudicar o aprendizado do abecedário nessa fase.
O que os especialistas recomendam, em caso de suspeita de dislexia, é uma avaliação cautelosa realizada por médicos e psicólogos. O tratamento tem como objetivo ajudar a pessoa a traçar um novo caminho e, assim, ativar outras áreas cerebrais que deem apoio para a leitura. A escola também tem papel importante em toda essa etapa, ajudando a identificar as falhas da criança durante a aprendizagem, ou ao longo do tratamento.
Fonte: Página Einstein - Revista Veja.